
17 histórias que criaram o mito em torno de James Hunt
Playboy e bon vivant, britânico levou uma vida desregrada, regada a bebedeira, sexo e drogas, e mesmo assim foi campeão mundial em 1976, em temporada histórica que virou filme. Título completa 40 anos














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Considerado galã, Hunt fazia sucesso com a mulherada. Ele corria com um bordado no macacão com os dizeres: "Sexo, café da manhã dos campeões"
Cigarro, cervejas e drogas pesadas
Em postura que foge dos preceitos atléticos do mundo do esporte, Hunt não se preocupava em aproveitar um cigarro e uma cerveja antes e depois dos GPs. O britânico, porém, teve problemas com drogas pesadas: foi viciado em cocaína.
Ritual antes das provas
Hunt vomitava com frequência antes das corridas. Parte por causa das besteiras que ingeria, parte por pura ansiedade. Ele era uma bomba relógio, prestes a explodir.
Era extremamente rebelde
Hunt odiava seguir ordens e respeitar autoridade. Tanto que, ao assinar contrato com a McLaren, recusou-se a concordar com uma cláusula que lhe obrigava a usar terno durante eventos de patrocinadores. Quase sempre aparecia de camiseta, calça jeans e, às vezes, descalço.
E não pensava muito no que falava
Nessa famosa entrevista ao ex-piloto Stirling Moss, ao ser questionado sobre como fazia para conseguir pilotar em velocidades tão altas, respondeu de bate pronto: "Big balls" (colhões, em tradução livre).
Vivia com a cabeça na lua...
Chegou atrasado no seu casamento com Sarah Lomax e, de quebra, esqueceu a gravata. Precisou que um dos padrinhos saísse às pressas para lhe comprar uma.
E perdia a cabeça constantemente...
Como nesta ocasião, no GP de Mônaco de 1975, quando bateu após confusão com Patrick Depailler. Revoltado, brigou com um fiscal que tentou tirá-lo da pista por questões de segurança. Ficou esperando o francês dar outra volta para poder descarregar sua raiva no rival.
...como quando deu um soco na cara de um fiscal que só queria ajudar...
Muito frustrado por abandonar o GP do Canadá de 1977, Hunt foi surpreendido pela aproximação de um fiscal de pista e reagiu instintivamente com um soco. Arrependido, pediu desculpas na sequência
Apesar do temperamento e da rivalidade em 1976, construiu uma amizade com Niki Lauda
Era, aliás, bem fiel aos amigos
Como ao seu pastor alemão Oscar, que costumava levar para os restaurantes onde jantava. De tanto que o acompanhava, o cão virou membro do golf club que o piloto frequentava.
Também era debochado...
Ao ver a esposa Suzy Miller trocá-lo por Richard Burton, agradeceu ao ator: "Relaxa, Richard. Você acaba de me fazer um grande favor ao assumir a pessoa que mais gasta nesse país".
... e ninfomaníaco
Às vésperas da decisão de 1976, promoveu orgias com aeromoças britânicas que faziam escala diariamente no hotel que estava hospedado em Tóquio. Ao todo, dormiu com 33 mulheres em um intervalo de duas semanas
E nada disso impediu que fosse campeão mundial
Talvez seu jeito inconsequente o ajudou a chegar em terceiro no caótico GP do Japão, disputado sob chuva torrencial no Monte Fuji, o que lhe garantiu o título
Getty Images
Sem saber do feito, quis arrumar briga com o chefe
Achando que não tivesse conquistado do título, partiu para cima do chefe da McLaren, Teddy Mayer. Foi então avisado que havia sido campeão
Um campeonato eternizado nos cinemas
A disputa de James Hunt com Niki Lauda na temporada1976 é considerada uma das mais emocionantes da Fórmula 1 e foi eternizada na telona através do filme "Rush"
Divulgação
A vida intensa de James Hunt custou caro
O britânico morreu aos 45 anos, em 15 de junho de 1993, vítima de um ataque cardíaco fulminante
Getty Images
Mas seu jeito controverso conquistou muitos fãs, um deles piloto do grid atual. Advinha quem é...
Só podia ser ele! Considerado o piloto mais "fanfarrão" da atualidade, Kimi Raikkonen já correu com uma réplica do capacete de Hunt e costuma se hospedar em hotéis sob o nome do ídolo. Curtiu a história de James Hunt? Então compartilhe!