Para a estréia de Emerson na Copersucar-Fittipaldi em 1976, o engenheiro da equipe Ricardo Divila projetou um novo carro para o bicampeão, o FD04, sem dúvida o carro mais belo da temporada.
No GP Brasil em Interlagos, abertura do campeonato, as coisas parecem ir bem. Emerson é o 5º no grid, um segundo mais rápido que Moco, com Brabham Alfa-Romeo. Larga bem e chega a ocupar o 3º lugar por alguns momentos mas termina a primeira volta em 8º. Daí em diante o motor falha intermitentemente e ele se arrasta até o final, chegando em 13º, a três voltas de Niki Lauda e sua Ferrari, num prenúncio do que seriam os anos seguintes.
O inferno se revela plenamente na África do Sul, o segundo GP da temporada: 22º no grid e 17º na corrida, oito voltas atrasado. O carro, segundo Emerson, tinha uma "completa falta de grip em todos os lugares".
Nas corridas seguintes, fios de esperança e decepção pesada se alternam: 6º lugar no GP de Long Beach (EUA), numa corrida onde apenas dez carros chegaram ao final. Não consegue se classificar para o GP da Espanha. Em Mônaco, chega em 6º, depois de fazer o 7º tempo na classificação. Abandona nos GPs da Suécia e França. Consegue um novo 6º lugar no GP da Inglaterra e...mais nada.
Termina a temporada em 17º lugar com apenas 3 pontos ganhos.
Nem no ano de sua estréia na Fórmula 1, Emerson fez tão pouco assim.
Fonte: GPtotal.