🇫🇷A História da Equipe Ligier Gitanes na Fórmula 1(1976 ~1996)

 

A História da Equipe Ligier Guy Ligier ex automobilista que correu na década de 1960 em carros esportivos e na F2, com uma breve passagem pela Fórmula 1. Em 1968, seu grande amigo Jo Schlesser que não sobreviveu a um acidente fatal durante o Grande Prêmio da França. Guy então decidiu criar a Ligier, que realizou sua primeira grande corrida em 1970 no campeonato de carros esportivos. Os carros tinham as iniciais JS, Em homenagem ao motorista Jo Schlesser. Atuando em campeonatos de carros esportivos Guy correu as 24 de le Mans com JS1, A equipe conquistou sua primeira vitória em 1974 em um evento menor, as 4 horas de Le Mans. Naquele mesmo ano, os Ligiers disputaram a primeira temporada em tempo integral, com um sexto lugar no circuito de Paul Ricard. No ano seguinte, o JS2 terminou em 2º nas 24 horas de Le Mans. Após o pedido de seu principal patrocinador, os cigarros Gitanes, A equipe iria competir na categoria máxima do automobilismo a Formula 1 a partir da temporada de 1976. Na Estreia em 76 a equipe estreou na Fórmula 1 no GP do Brasil, alinhando um único carro, guiado por Jacques Laffite. Com um desenho bastante peculiar de suas tomadas de ar, o JS5 ficou popularmente conhecido como "bule de chá". A Ligier teve um início promissor em sua estreia com seus motores V12 fornecidos pela Francesa Matra, a equipe obteve ótimos resultados logo no ano de estreia, com Laffite conquistando três pódios, sendo dois terceiros lugares na Bélgica e na Itália e um segundo lugar na Áustria. Na temporada de seguinte a equipe trouxe o francês Jean Pierre Jarier para completar o time azul no grid de largada. E É nesse mesmo ano de 77 que a ligier somou 19 pontos e um pódio inédito de lafite que veio no GP da Suécia. O time parecia destinado ao sucesso. Mas tudo ficou apenas na aparência. Apesar de altas verbas recebidas do governo francês, os resultados positivos não surgiram como esperado. 1979: Tendo trocado os motores Matra pelos motores Ford, a equipe teve sua melhor fase. Nesse ano a ligier trouxe Patrick Depailler no lugar de Jarrier. Mas este se acidentara e dá lugar ao belga Jacky Ickx, primeiro não-francês a guiar um carro da equipe, que já encontrava em final de carreira. Laffite continuaria sendo a principal liderança da Ligier, conquistando duas vitórias, somando seis pódios, contra dois de Depailler e nenhum de Ickx, que se aposentou no fim do ano. Ao fim, a Ligier conquistou o terceiro lugar no mundial de construtores, com 61 pontos. Já o ano de 1980 foi a ano da Ligier. Mais uma vez, Laffite continua como principal piloto da equipe, tendo a seu lado mais um francês, Didier Pironi. Ambos conquistam dez pódios (cinco para Pironi e outros cinco para Laffite), e o grandioso vice-campeonato de construtores, com 66 pontos. A partir daí, no entanto, a equipe entrou num longo e melancólico declínio. O retorno dos motores Matra, em 1981, foi um desastre, e desde então o time não mais se encontrou. Laffite permanece pelo sexto ano seguido na Ligier e conquista a última vitória de sua carreira no GP do Canadá, mas a Ligier com motores Matra não repete o mesmo desempenho de 1980, e fica em quarto lugar. Em 83, Laffite deixa a equipe, e segue pela Williams, Jarier, aos 36 anos de idade, retorna ao time, tendo ao seu lado o jovem brasileiro Raul Boesel.A equipe termina aquele ano sem marcar nenhum ponto desde de sua estreia em 76. Na temporada de 85 marca a volta de Jacques lafite ao time. vindo de uma malsucedida temporada na Williams. O ponto negativo da equipe naquele ano foi o GP da Áustria, onde De Cesaris protagoniza um acidente incrível, onde ele, ao tentar ultrapassar Derek Warwick, roda e capota o carro três vezes, saindo ileso. Esta foi a gota d'água para Guy Ligier, que o demite pouco depois. Para o lugar do italiano, Guy contrata Philippe Streiff, que conquista seu único pódio no GP da Áustralia, mesmo tendo batido contra Laffite na tentativa de ultrapassá-lo. Para 1986, a equipe renova o contrato de Laffite, que teria como companheiro outro experiente piloto, René Arnoux. Jacques conquistou seu último pódio no GP do Brasil, aos 41 anos de idade, e vinha fazendo uma temporada mediana até sofrer grave acidente no GP de Brands Hatch, e se vê obrigado a encerrar sua longa carreira de 176 provas, empatando a marca do inglês Graham Hill. Para o lugar do veterano, Guy Ligier contratou mais um francês, Philippe Alliot. Ao final da temporada, a Ligier conquista o quinto lugar, com 29 pontos somados. O fundo do poço parecia ter chegado em 1987, quando a equipe Ligier não pôde começar a temporada por não ter fornecedor de motores. Logo na segunda prova a BMW-Megatron acertou a cessão de seus turbos, mas nas quatro temporadas seguintes a equipe ainda enfrentaria mais três trocas de motores.